segunda-feira, 25 de outubro de 2010

O Samurai

Vivia perto de Tóquio um grande samurai,já idoso que agora se dedicava a ensinar o zen aos jovens.
Apesar da sua idade,corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar qualquer adversário.Certa tarde,um guerreiro conhecido por sua total falta de escrúpulos apareceu por ali.Era famoso por utilizar a técnica da provocação:esperava que seu adversário fizesse o primeiro movimento e,dotado de uma inteligência privilegiada para reparar os erros cometidos,contra-atacava com velocidade fulminante.O jovem e impaciente guerreiro jamais havia perdido uma luta.
Conhecendo a reputação do samurai,estava ali para derrotá-lo,e aumentar sua fama.
Todos os estudantes se manifestaram contra a ideia,mas o velho aceitou o desafio então
 foram para a praça da cidade,e o jovem começou a insultar o velho mestre.,chutou algumas pedras em sua direção,cuspiu em seu rosto,gritou todos os insultos conhecidos,ofendendo inclusive seus ancestrais.Durante horas fez tudo para provocá-lo,mas o velho permaneceu impassível.No final da tarde,sentindo-se já exausto e humilhado,o impetuoso guerreiro retirou-se.
Desapontados pelo fato do mestre ter aceitado tantos insultos e provocações,os alunos perguntaram:
-Como o senhor pode suportar tanta indignidade?Porque não usou sua espada,mesmo sabendo que poderia perder a luta,ao invés de mostrar-se covarde diante de todos nós?
O velho mestre pergunta:
-Se alguém chega até você com um presente,e você não o aceita,a quem pertence o presente?
Um dos seus discípulos responde:
-A quem tentou entregá-lo.
Diz o mestre :
_Pois,o mesmo vale para a inveja,a raiva e os insultos.Quando não ceitos,continuam
pertencendo a quem os carregava consigo.A sua paz interior depende exclusivamente de você.As pessoas não podem lhe tirar a calma, a não ser que você permita.

Patrícia da Silva Reis.

Nada é por acaso.

Certo dia,na área de embarque do aeroporto Dois de Julho, em Salvador, estavam várias pessoas a espera do voo, que estava atrassado, como esse procedimento já faz parte da vida das pessoas que dependem desse meio de transporte tão absoleto em todo Brasil, logo começou um grande tumulto.
No meio de tantas reclamações, onde todos estavam a flor da pele, uma pessoa chamou atenção de um dos passageiros:
_ Boa tarde! Eu me chamo Paulo,um jovem de 25 anos, economista,olhos e cabelos castanhos, pele clara e que prima por vestir-se de maneira confortável.Estou aqui esperando o voo como todos e percebi a sua tranquilidade diante de tanta confusão.
_ Ele sorriu e falou:
_ Eu me chamo Walmor, como faço viagens com frequência, estou acostumado a longa espera nos aeroportos do Brasil.Trabalho com Administração de Empresas, e com isso aprendi a ter paciência.
O que conseguiria se começasse a tumultuar junto aos outros? o silêncio pairou.
Após rápida apresentação, a conversa prosseguiu e logo perceberam que, apesar da diferença de idade, a maneira de vestirem, o comportamento, os dois tinham algo em comum, exerciam funções parecidas e hábitos culturais relevantes, a leitura.
Paulo gostava de arqueologia, um dos motivos de gostar de bicicleta, para conhecer civilização e povos diferentes, poém formou-se em economia e cultua a leitura como passatempo.Já o Senhor Walmor, uma pessoa calada, observadora e trajando-se de maneira impecável, onde a combinação era perceptível, também prima pelo hábito da leitua. Como administrador é uma pessoa versada em negócios políticos.
Depois da longa espera, a situacão foi normalizada, os antes desconhecidos, continuaram trocando ideias, debatendo sobre diversos livros e consequentimente mais conhecimentos para ambos.
Contudo, a certeza que em qualquer situação, sempre há algo positivo no final.

Raimunda Vidal.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

O grande desafio

Certo dia em São Paulo, O Presidente de uma Empresa resolveu promover um evento, mas através desse evento tinha que ter um desafio. Alguns perguntas sobre Economia.
O jornal da capital anunciou que no dia vinte de novembro, haveria um concurso, cujo envolveria pessoas intectuais em Economia.
Ao ler o jornal Walmor se interessou pelo assunto e foi logo se inscrever .
Paulo também se inscreveu apesar que estava na área dele, então refletiu:
-Tenho muita oportunidade de ganhar esse prêmio.
O evento aconteceria no Hotel da cidade,chegaram os dois com estilos diferentes.
Paulo perguntou:
-Bom dia, o senhor vai participar desse concurso?
-Walmor respondeu:
-Sim.
- Paulo: Qual é a sua graça?
-Eu me chamo Walmor.
- Muito prazer, eu sou Paulo, estamos aqui pelo o mesmo objetivo ganhar este prêmio.
-Qual a sua profissão Walmor?
-Sou formado em Administração de Empresas. Interessante, sou Economista, mais tenho uma paixão em estudar Arqueologia.
Os dois se deram muito bem apesar da diferença.
O presidente ao chegar na sala se apresentou e Cumprimentou os desafiantes,logo veio a primeira pergunta Paulo com tanta facilidade respondeu.
Ambos tinham uma inteligência que houve um empate.
Portanto, ali já estava surgindo uma amizade.
Paulo e Walmor resolveram abrir sua própria empresa, tiveram muito investimento, crescia a cada dia, porque eles sabiam trabalhar em grupo, antes de tomar qualquer decisão, consultavam um ao outro.
Ficaram muito ricos não só financeiramente, mais sim construíram uma grande amizade.

Fábia Brito