terça-feira, 14 de junho de 2011

Resenha

    Polícia Federal prende doleiros e agora tenta identificar os clientes.Esta  mergulhou nas entranhas de um dos maiores escândalos financeiros do País .Numa enorme operação de combate à lavagem de dinheiro ela  prendeu 64  doleiros  e apreendeu dezenas de computadores e milhares de documentos em sete estados.Nãose sabe ainda os segredos que podem emergir do material, mas há uma lista de brasileiros que, desde então   ,está autorizada a perder o sono. A maioria dos doleiros começou a vida lucrando com a compra e venda  de moeda estrangeira , mas a partir dos anos 90 alguns se transformaram simulacros de banqueiros especializadosem esconder dinheiro no exterior.Criaram empresas, abriram contas bancárias e operavam como instituícões financeiras clandestinas.
     De 1999 a 2002, estima-se que eles transferiram  ao exterior 12 bilhões de dólares. A polícia agora vai tentar descobrir  os donos dessa fortuna.Não é uma missão fácil. Em meio a mais de 50.000 operações já identificadas, muitas são legítimas, mas as maiores estão ligadas a algum crime. O esquema funcionava como uma câmara  de compensação bancária.Um cliente que necessitasse remeter dinheiro para fora do País  faria a encomenda  ao doleiro , que recebia a quantia  em reais  no Brasil e creditava  no exterior  os dólares correspondentes.A polícia já sabe  que foi assim que sumiu parte  do dinheiro do TRT de S.Paulo e dos dólares   que abasteceram as contas  na Suíça  em nome de um tal  de Paulo Maluf.Antônio Oliveira Claramunt o Toninho da Barcelona, um megadoleiro  paulista preso na semana passada, teve os seus computadores apreendidos.Seus  arquivos , acredita   são os mais preciosos.
A compra de dólares  é uma  prática ilegal e perigosa e por isso o referido texto é essencial  para observarmos essa prática que só vai trazer  problemas para a sociedade. 

Souza, de Maurício hoje em dia Ag. O Globo.In:PF prende doleiros Revista Veja Editora Abril 2004.

Vera Lúcia de Oliveira Costa Baldoino.





Resenha

O referido texto aborda um tipo de doença, o déficit de atenção na infância. 
Ana Beatriz Barbosa Silva é psiquiatra e fala de sua experiência, da importância do diagnóstico precoce e afirma que embora não tenha cura, o transtorno permite uma vida normal e criativa.
Ana estava no 3º ano da faculdade de medicina. Tinha 19 anos.
Foi a um seminário em Chicago sobre depressão. Conseguiu errar tudo, o professor era John Ratey papa do deficit de atenção.
Quando a aula acabou foi atrás dele conversar sobre o seu comportamento desde a infância. Fez um teste que revelou que ela tinha TDA em grau grave. Ele então disse:"Sobreviver, você já sobreviveu. Sabe se virar, frequenta uma boa faculdade. Mas você mata um leão por dia."
Começou então o tratamento.
"Quem tem TDA presta muito atenção naquilo que desperta seu real interesse.
Por isso, é injusto falar de déficit de atenção. O que existe é uma atenção instável".
Quem nasçe com TDA não tem problema de inteligência, mas de administrar o tempo, fixar a atenção dar continuidade ao que inicia. O transtorno é muito mais comum do que se imagina.
Este conto expõe um problema de saúde da psquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva, iniciado desde a infância, diagnosticado na fase adulta. Eu acredito que este texto tem como abordagem a valorização do diagnóstico precoce em relação ao comportamento humano.

SILVA,BARBOSA de. "Eu me achava burra." In: Ana Beatriz Barbosa Silva
Entrevista. Veja. Rio de Janeiro: 30 de Setembro 2009

Marluce Fagundes Oliveira