O referido texto aborda um tipo de doença, o déficit de atenção na infância.
Ana Beatriz Barbosa Silva é psiquiatra e fala de sua experiência, da importância do diagnóstico precoce e afirma que embora não tenha cura, o transtorno permite uma vida normal e criativa.
Ana estava no 3º ano da faculdade de medicina. Tinha 19 anos.
Foi a um seminário em Chicago sobre depressão. Conseguiu errar tudo, o professor era John Ratey papa do deficit de atenção.
Quando a aula acabou foi atrás dele conversar sobre o seu comportamento desde a infância. Fez um teste que revelou que ela tinha TDA em grau grave. Ele então disse:"Sobreviver, você já sobreviveu. Sabe se virar, frequenta uma boa faculdade. Mas você mata um leão por dia."
Começou então o tratamento.
"Quem tem TDA presta muito atenção naquilo que desperta seu real interesse.
Por isso, é injusto falar de déficit de atenção. O que existe é uma atenção instável".
Quem nasçe com TDA não tem problema de inteligência, mas de administrar o tempo, fixar a atenção dar continuidade ao que inicia. O transtorno é muito mais comum do que se imagina.
Este conto expõe um problema de saúde da psquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva, iniciado desde a infância, diagnosticado na fase adulta. Eu acredito que este texto tem como abordagem a valorização do diagnóstico precoce em relação ao comportamento humano.
SILVA,BARBOSA de. "Eu me achava burra." In: Ana Beatriz Barbosa Silva
Entrevista. Veja. Rio de Janeiro: 30 de Setembro 2009
Marluce Fagundes Oliveira
Parabéns,Marluce pelo gênero textual produzido.
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