segunda-feira, 8 de novembro de 2010

A longa espera

Todos os dias ia para o trabalho no meu carro. Neste dia,obedecendo determinação da prefeitura,deveríamos deixar nossos carros na garagem e usarmos o transporte coletivo.Me dirigi até um ponto de ônibus.
Quando lá cheguei,observei várias pessoas preocupadas,olhando para o relógio e para a direção  de onde viria o  ônibus .
Nada de ônibus aparecer, para mim aqueles poucos minutos já parecia uma lo9nga espera. Foi quando apareceu um jovem, me chamando atenção o seu jeito de se vestir . Me comprimentou , esboçando um largo sorriso.
Quando o transporte chegou, nos dirigimos para o mesmo, por sorte encontramos  lugar no fundo, Então iniciamos uma conversa sobre coisas triviais. 
Chegando ao seu destino, o jovem desceu, sendo que antes disso , trocamos nomes e telefones, prometendo nos encontrarmos novamente.
Seguindo o meu percurso, me peguei pensando e constatei que valeu a pena ter passado por aquela longa espera e me fez pensar: Estamos sempre apredendo com o outro, por mais que ele nos pareça o oposto do que somos.

Danuzia ML Barbosa.     .

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

O Samurai

Vivia perto de Tóquio um grande samurai,já idoso que agora se dedicava a ensinar o zen aos jovens.
Apesar da sua idade,corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar qualquer adversário.Certa tarde,um guerreiro conhecido por sua total falta de escrúpulos apareceu por ali.Era famoso por utilizar a técnica da provocação:esperava que seu adversário fizesse o primeiro movimento e,dotado de uma inteligência privilegiada para reparar os erros cometidos,contra-atacava com velocidade fulminante.O jovem e impaciente guerreiro jamais havia perdido uma luta.
Conhecendo a reputação do samurai,estava ali para derrotá-lo,e aumentar sua fama.
Todos os estudantes se manifestaram contra a ideia,mas o velho aceitou o desafio então
 foram para a praça da cidade,e o jovem começou a insultar o velho mestre.,chutou algumas pedras em sua direção,cuspiu em seu rosto,gritou todos os insultos conhecidos,ofendendo inclusive seus ancestrais.Durante horas fez tudo para provocá-lo,mas o velho permaneceu impassível.No final da tarde,sentindo-se já exausto e humilhado,o impetuoso guerreiro retirou-se.
Desapontados pelo fato do mestre ter aceitado tantos insultos e provocações,os alunos perguntaram:
-Como o senhor pode suportar tanta indignidade?Porque não usou sua espada,mesmo sabendo que poderia perder a luta,ao invés de mostrar-se covarde diante de todos nós?
O velho mestre pergunta:
-Se alguém chega até você com um presente,e você não o aceita,a quem pertence o presente?
Um dos seus discípulos responde:
-A quem tentou entregá-lo.
Diz o mestre :
_Pois,o mesmo vale para a inveja,a raiva e os insultos.Quando não ceitos,continuam
pertencendo a quem os carregava consigo.A sua paz interior depende exclusivamente de você.As pessoas não podem lhe tirar a calma, a não ser que você permita.

Patrícia da Silva Reis.

Nada é por acaso.

Certo dia,na área de embarque do aeroporto Dois de Julho, em Salvador, estavam várias pessoas a espera do voo, que estava atrassado, como esse procedimento já faz parte da vida das pessoas que dependem desse meio de transporte tão absoleto em todo Brasil, logo começou um grande tumulto.
No meio de tantas reclamações, onde todos estavam a flor da pele, uma pessoa chamou atenção de um dos passageiros:
_ Boa tarde! Eu me chamo Paulo,um jovem de 25 anos, economista,olhos e cabelos castanhos, pele clara e que prima por vestir-se de maneira confortável.Estou aqui esperando o voo como todos e percebi a sua tranquilidade diante de tanta confusão.
_ Ele sorriu e falou:
_ Eu me chamo Walmor, como faço viagens com frequência, estou acostumado a longa espera nos aeroportos do Brasil.Trabalho com Administração de Empresas, e com isso aprendi a ter paciência.
O que conseguiria se começasse a tumultuar junto aos outros? o silêncio pairou.
Após rápida apresentação, a conversa prosseguiu e logo perceberam que, apesar da diferença de idade, a maneira de vestirem, o comportamento, os dois tinham algo em comum, exerciam funções parecidas e hábitos culturais relevantes, a leitura.
Paulo gostava de arqueologia, um dos motivos de gostar de bicicleta, para conhecer civilização e povos diferentes, poém formou-se em economia e cultua a leitura como passatempo.Já o Senhor Walmor, uma pessoa calada, observadora e trajando-se de maneira impecável, onde a combinação era perceptível, também prima pelo hábito da leitua. Como administrador é uma pessoa versada em negócios políticos.
Depois da longa espera, a situacão foi normalizada, os antes desconhecidos, continuaram trocando ideias, debatendo sobre diversos livros e consequentimente mais conhecimentos para ambos.
Contudo, a certeza que em qualquer situação, sempre há algo positivo no final.

Raimunda Vidal.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

O grande desafio

Certo dia em São Paulo, O Presidente de uma Empresa resolveu promover um evento, mas através desse evento tinha que ter um desafio. Alguns perguntas sobre Economia.
O jornal da capital anunciou que no dia vinte de novembro, haveria um concurso, cujo envolveria pessoas intectuais em Economia.
Ao ler o jornal Walmor se interessou pelo assunto e foi logo se inscrever .
Paulo também se inscreveu apesar que estava na área dele, então refletiu:
-Tenho muita oportunidade de ganhar esse prêmio.
O evento aconteceria no Hotel da cidade,chegaram os dois com estilos diferentes.
Paulo perguntou:
-Bom dia, o senhor vai participar desse concurso?
-Walmor respondeu:
-Sim.
- Paulo: Qual é a sua graça?
-Eu me chamo Walmor.
- Muito prazer, eu sou Paulo, estamos aqui pelo o mesmo objetivo ganhar este prêmio.
-Qual a sua profissão Walmor?
-Sou formado em Administração de Empresas. Interessante, sou Economista, mais tenho uma paixão em estudar Arqueologia.
Os dois se deram muito bem apesar da diferença.
O presidente ao chegar na sala se apresentou e Cumprimentou os desafiantes,logo veio a primeira pergunta Paulo com tanta facilidade respondeu.
Ambos tinham uma inteligência que houve um empate.
Portanto, ali já estava surgindo uma amizade.
Paulo e Walmor resolveram abrir sua própria empresa, tiveram muito investimento, crescia a cada dia, porque eles sabiam trabalhar em grupo, antes de tomar qualquer decisão, consultavam um ao outro.
Ficaram muito ricos não só financeiramente, mais sim construíram uma grande amizade.

Fábia Brito

terça-feira, 18 de maio de 2010

Prefácio do livro O Desabafo de D.Capitu

O livro escolhe seu leitor,mas o Desabafo de D.Capitu tem um modo particular de exercer essa escolha: talvez com uma ou outra exceção todos os que se dispõem a lê-lo participam da comunidade das pessoas que realmente apreciam a Literatura.
Com muita clareza,a autora procura reviver a estória de "Dom Casmurro ``,com uma abordagem reflexiva e indagadora do olhar feminino,essa análise é possível através dos conhecimentos da Psicologia Social e da Psicanálise,que examinam comportamento e o aspecto mental da vida do indivíduo.
Ao sonhar o personagem Bentinho serve de fio condutor entre consciente e inconsciente,passado e presente,pontos importantes para uma verdadeira trama em que a protagonista relata a sua versão sobre o suposto adultério.
O texto de Rosi Andrade é objetivo,dessa forma ela estabelece um diálogo com seu leitor,isso reflete uma generosidade,uma vontade de compartilhar informações,perspectivas e modo de sentir a leitura,por isso vale a pena se deleitar nessa obra que é reescrita baseado no autor Machado de Assis considerado um ícone da Literatura Universal.

Rosangela De Gino.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

A amiga

Ester uma menina dedicada, cheia de esperança, vivia em Susan com seu Mordecai, sua melhor amiga era Ana.
Certo dia Ester perguntou para Ana:
_ Ana você está bem?
Ana respondeu:
_ Estou, por que você está perguntando isso?
_ Porque estou vendo que você está muito triste. O que aconteceu com você?
_ Eu estou namorando com um rapaz que é inimigo do meu pai.
Ao saber dessa história, Ester ficou preocupada com sua amiga e resolveu ajudá-la.
Portanto, Ester aconselhou a sua amiga terminar com seu namorado.
Porém, Ana decidiu acabar com seu querido amado.

Fábia Brito

domingo, 4 de abril de 2010

Práticas de leitura : Leitores e Leituras para quê ?

Ao observar os textos disponíveis nos livros didáticos de Comunicação e Expressão, ainda percebo o quanto são distantes do mundo do aluno,descontextualizados da sua prática social.
No meu ofício,percebo que a compreensão de texto é uma das grandes dificuldades enfrentadas pelos alunos.No cotidiano,o professor escolhe um texto interessante para prender a atenção do aluno-leitor,lê,faz e ouve comentários.Os alunos se contentam com um entendimento superficial e pronto.A realidade é que a forma como o texto é abordado na escola,em geral,não leva à produção de sentidos.Não abre um espaço para o diálogo entre o texto e leitor.Diante desse comportamento dos docentes,sugem algumas indagações : Leitores e Leituras para quê ? Que leitores pretendemos formar se temos práticas mecânicas de aprendizagem ?
Acredito que esse método de ensino gera a passividade dos jovens leitores,criando uma atmosfera monótona na sala de aula.Desta maneira,as práticas tradicionais de leitura,no âmbito escolar,continuam prevalecendo,configurando um cenário vicioso,difícil de alterar.
Refletir a leitura como formação implica pensá-la como atividade que está relacionada ao sujeito leitor consciente,crítico e criativo,dinamizado nas diferentes práticas de leitura escolar.Então,é preciso que os educadores se conscientizem da necessidade de mudança na relação cidadão-sociedade,pois assim podem-se valorizar diferentes leitores e leituras.

Rosangela De Gino.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Escritores da Liberdade

O filme retrata a história de professores, alunos, coordenadores e diretor de uma escola, filme da realidade.
Numa escola que havia gang de rivalidade ,Judeus que estudavam na mesma classe, mais não se uniam, era brigas discussões, tapas Etc...
Na sala de aula só havia negros e um só branco, que ficava o tempo todo por fora,com medo de ser agredido. Um dia chegou na escola uma professora, para trabalhar e encontrou dentro da sala muita bagunça, muita falta de respeito, discriminação,falta de educação em ambas as partes e principalmente alunos drogados, desequilibrados. Mas não foi por isso que ela desistiu lutou, lutou, até o fim porque descobriu que cada aluno tinha sua história de vida.

Ivete Dos Santos Marques.